Executivo rescinde contratos com empresas Quenda e Cipro

O Presidente da República, João Lourenço, rescindiu os contratos com as empresas Quenda e Cipro, que iriam fornecer equipamentos e construir um centro de formação aeronáutico no Novo Aeroporto Internacional de Luanda (NAIL), por falta de condições.

Segundo o Despacho Presidencial n.º 187/23, citado pela Lusa, o consórcio Quenda Business Initiative e Cipro – Projectos, Fiscalização e Obras Especiais iria desenvolver duas empreitadas: uma para acabamento e apetrechamento da secção protocolar VIP, fabrico e fornecimento de infra-estruturas externas e equipamentos do NAIL, e outra para a construção e apetrechamento do centro de formação aeronáutico.

A entrada em vigor destes contratos dependia de algumas condições, nomeadamente, a obtenção do visto favorável do Tribunal de Contas, operacionalização do financiamento e recepção do “down payment” pelo fornecedor.

No entanto, mais de dois anos depois da assinatura dos contratos, estas condições não foram cumpridas, o que, associado à não entrega da caução a que as empresas estavam obrigadas, determinou a nulidade dos contratos, segundo o Despacho assinado por João Lourenço.