O embaixador dos Estados Unidos da América (EUA), Tulinabo Mushingi, assegurou, em Luanda, que o seu país está interessado na prosperidade partilhada e na diplomacia económica com Angola, dando também ênfase à boa governação.
Falando à imprensa, quarta-feira, no Arquivo Histórico Nacional, no quadro da visita do secretário da Defesa norte-americano ao país, Tulinabo Mushingi realçou ainda os “valores comuns” com Angola, declarando-se “feliz” com o estado actual das relações bilaterais e que quer continuar a desenvolver nos próximos anos.
“Este ano, estamos a celebrar 30 anos de relações diplomáticas”, lembrou, para em seguida esclarecer que o percurso da cooperação neste período tem sido “muito positivo”.
“Estamos a fortalecer a relação entre o povo angolano e povo americano, na base da segurança e sobre como podemos proteger ambos os povos”, argumentou o embaixador.
Ao responder a uma questão colocada pelos jornalistas sobre uma eventual visita do Presidente norte-americano ao país, o diplomata assegurou haver a concentração de esforços para que as diferentes autoridades do Governo americano se desloquem a Angola e vice-versa.
“Estamos a tentar trazer as diferentes autoridades da América para Angola e, também, dirigentes de Angola para América. Vamos continuar, porque queremos acolher qualquer nível de visitantes”, disse o embaixador, sublinhando que a cooperação não se resume à Segurança.
Tulinabo Mushingi sustentou a ideia da possibilidade de uma deslocação, em breve, de Joe Biden a Angola com o facto de a “visita histórica” do secretário da Defesa norte-americano ser demonstrativa do grau de importância que os Estados Unidos dedicam a este país africano.
Com a visita do secretário da Defesa, Lloyd Austin, revelou o embaixador, fica expresso o compromisso de os países assinarem a “parceria estratégica”, para o reforço da segurança e prosperidade entre os dois povos.
O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, esteve de visita a Angola, quarta-feira, tendo sido recebido, em audiência, pelo Presidente João Lourenço, depois de depositar uma coroa de flores no Monumento do Soldado Desconhecido. À tarde, discursou no Arquivo Histórico Nacional, no final do périplo por África, onde passou também por Djibouti e Quénia.
