Oito Chefes de Estado tinham, até ontem, confirmado a presença na 14ª Cimeira da Ordinária Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), que acontece na próxima, 17, no Hotel Intercontinental, em Luanda, sob o lema “Capital humano e financeiro: Os principais factores para a industrialização sustentável da região da SADC”.

Estão confirmados os Presidentes da República Democrática do Congo (RDC), da Namíbia, da Zâmbia, do Malawi, da África do Sul, de Moçambique, e do Botsuana, além de outros convidados. Até quarta-feira a organização terá a lista das presenças concluída.    

A informação foi avançada, ontem, em conferência de imprensa pelo presidente do Comité Permanente dos Altos Funcionários da SADC, Nazaré Salvador, assegurando que os 14 Estados-membros da organização participarão no certame

O também embaixador adiantou, igualmente, que a ilha Seicheles será representada pelo Vice-Presidente, enquanto o Reino do Lesoto pelo seu pelo Primeiro-Ministro.

Nazaré Salvador informou que a União das Comores e o Madagáscar não participarão da cimeira “porque estão sob sanções em função do não pagamento das quotas anuais”.

De acordo com o presidente do Comité Permanente dos Altos Funcionários da SADC, entre outras actividades, a cimeira dos Chefes de Estados e de Governo reserva homenagens a algumas figuras, assinatura de instrumentos jurídicos, momentos culturais, discurso de encerramento que será proferido pelo Chefe de Estado, João Lourenço, já qualidade de Presidente em exercício da SADC, moção de agradecimentos, bem como a leitura do comunicado final da cimeira.  

Em relação à agenda de trabalho submetido para a análise, aprovação e discussão na reunião do Conselho de Ministros, que inicia hoje, Nazaré Salvador destacou a eleição do presidente e vice-presidente da SADC, situação das contribuições dos Estados-membros, relatório do presidente cessante, implementação do plano estratégico, tendências globais, entre outros assuntos.  

Desafios de Angola  

Referindo-se aos desafios da presidência de Angola na organização, Nazaré Salvador sublinhou que apesar dos conflitos existentes na RDC e Moçambique a região da SADC continua a ser a mais estável a nível de África. “A SADC tem desenvolvido esforços para mitigar as consequências desses conflitos”.

Neste contexto, recordou que a SADC deu uma força a Moçambique e está a ajudar a eliminar os “terroristas” sobretudo na região de Cabo Delgado o tem permitido com que as populações tenham alguma paz.

Em relação à RDC, afirmou que a SADC conta com a força de paz no âmbito da MONUSCO. Disse que na última cimeira da Troika foi aprovado o envio de um contingente naquele país.