Serviços do Angosat-2 postos à comercialização

Cerca de duas semanas depois da inauguração do Centro de Controlo e Missão de Satélites, o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) procede, hoje, no anfiteatro do Instituto Angolano das Comunicações (INACOM), em Luanda, ao lançamento da comercialização das capacidades do Angosat-2, num evento a ser orientado pelo ministro Mário Oliveira.

O Satélite Angolano (Angosat-2) vai permitir que as operadoras nacionais de telecomunicações e o Governo possam beneficiar de capacidades de largura de banda, com custos baseados em moeda nacional, o que ajudará a melhor gerir os seus investimentos e ajustá-los com a realidade do usuário final.Outro objectivo que se pretende alcançar com o Angosat-2 é o fomento e incremento de negócios em regiões totalmente desconectadas, contribuindo, consideravelmente, para a diminuição da exclusão digital em Angola e no continente africano.Uma nota do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social refere que, durante o evento, haverá também as apresentações do “desempenho e características técnicas do Angosat-2”, pelo director-geral do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), Zolana João, e o “plano comercial, soluções e portfólio”, pelo presidente do Conselho de Administração do INACOM.Aquando da inauguração, pelo Presidente João Lourenço, do Centro de Controlo e Missão de Satélites, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social adiantou que alguns países tinham já manifestado a intenção de comprar os serviços do Angosat-2. “Temos sido contactados por países, sobretudo os da região, no sentido de proverem serviços a partir do Angosat-2. Creio que o satélite vai estar em breve ao serviço desses Estados”, disse, na ocasião.Mário Oliveira garantiu que o Angosat-2 vai estar ao serviço de todos, adiantando que estará à disposição das empresas de telecomunicações, dos órgãos de defesa e segurança, da agricultura, dos recursos marinhos e minerais. “O Angosat estará ao serviço de Angola, dos angolanos e da economia nacional”, pontualizou.