Reservas internacionais atingem mais de 13 mil milhões de dólares – PR

Luanda – As reservas internacionais líquidas de Angola atingiram um saldo de 13.6 mil milhões de dólares norte-americanos, até finais de Setembro de 2022, diminuindo em apenas 1.2 mil milhões em relação ao período de 2018 a 2021, informou este sábado, em Luanda, o Presidente João Lourenço.

Segundo o Chefe de Estado, que intervinha na Sessão Solene de Abertura da nova Legislatura, estabilizou-se as reservas internacionais, em torno de uma cobertura média de nove meses de importação de bens e serviços, nos últimos 5 anos.

Recordou que, de 2014 a 2017, as reservas internacionais líquidas cairam 14.1 mil milhões de dólares norte-americanos, ao sairem de 27.7 mil milhões de dólares norte-americanos, em 2014, para 13.6 mil milhões de dólares norte-americanos em 2017.

Quanto ao mercado cambial, o Chefe de Estado lembrou que foi introduzido um regime de taxa de câmbio flexível, permitindo ajustar o valor da moeda nacional às condições de mercado, funcionando, agora, normalmente, sem quaisquer restrições administrativas.

João Lourenço salientou que houve uma apreciação acumulada da moeda nacional, em relação ao dólar norte-americano, de 40 por cento, entre 30 de Setembro de 2021 e 30 de Setembro de 2022, após um longo período de depreciação activa contínua.    

Indicou que o diferencial entre a taxa de câmbio do mercado oficial e a prevalecente no mercado informal de divisas reduziu, signifativamente, de 150 por cento, no final de 2017, para menos de 10, nos dias de hoje.

“Trata-se de um elemento muito importante para melhoria do ambiente de negócio no país, sobretudo, para os investidores estrangeiros que pretendem expatriar os seus dividendos, em tempo oportuno e de modo seguro”, referiu.

Noutro domínio, o Chefe de Estado falou da Conta Corrente da Balança de Pagamentos de Angola, que era deficitária no período de 2014 a 2017, e passou a ter saldos positivos desde o ano de 2018, incluindo no ano de 2020, muito afectado pelo impacto da Covid-19.

Disse que se perpectiva terminar o ano de 2022 com um saldo positivo da Conta Corrente, em torno de 14 por cento do PIB. 

Fonte: Angop