A visita do Presidente Joe Biden a Angola, de 13 a 15 do próximo mês, demonstra o fortalecimento das relações entre os dois países, afirmou, quarta-feira, em Nova Iorque, Estados Unidos, a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano para a comunicação em Língua Portuguesa, Amanda Roberson.
Ao comentar o facto, em declarações à imprensa angolana destacada em Nova Iorque, a porta-voz referiu que a visita do Presidente dos Estados Unidos a um país constitui um acto de muita relevância, tendo, por isso, felicitado Angola por ter ser escolhida.
“Não é algo pequeno, mas, sim, muito grande”, destacou a alta funcionária do Departamento de Estado norte-americana, sublinhando que o Presidente dos Estados Unidos possui uma agenda muito preenchida.
“O facto de escolher Angola como o primeiro país africano a visitar, significa algo de muita importância para a parceria entre os dois países”, acrescentou.
Amanda Roberson disse que Angola continua a ser um parceiro importante em África para os Estados Unidos, referindo que a visita de Biden ao país vai fortalecer, ainda mais, as relações bilaterais.
A porta-voz do Departamento de Estado norte-americano adiantou, também, que o Presidente Joe Biden vai levar para Angola uma mensagem virada para o fortalecimento da relação entre os dois países, salientando que os EUA entendem que não podem solucionar certos problemas que apoquentam, hoje, o mundo, sem a participação das Nações africanas, com destaque para Angola, por estar a defender as mesmas causas que os EUA, como desenvolvimento económico, questões de segurança e a reforma do Conselho de Segurança.
Embaixador nos EUA
Para o embaixador de Angola nos Estados Unidos da América, Agostinho Van-Dúnem, a primeira visita de Joe Biden a Angola traduz o compromisso do Estado americano em reforçar as relações com o continente africano, em particular com Angola.
Agostinho Van-Dúnem referiu, ainda, que a visita cria expectativa em relação ao trabalho que vem sendo feito, no sentido da diversificação das relações entre os dois países.
“Como sabemos todos, o sector privado americano está em Angola desde a nossa Independência, através do sector Petrolífero, que tem contribuído, naturalmente, para a nossa economia durante estes anos todos”, frisou, destacando as muitas vantagens para o Estado angolano, a maior aproximação das relações com os Estados Unidos.
O embaixador de Angola nos Estados Unidos ressaltou, também, que o que se está a fazer, agora, é a diversificação dos vários sectores, de modo que os EUA possam ter uma participação mais activa na economia nacional, em diferentes sectores, como na agricultura, por exemplo.