Exportação com os EUA deve ajustar-se à realidade das economias africanas

O programa de comércio norte-americano (AGOA), que actualmente beneficia mais de 30 países em África deve ajustar-se à realidade das economias africanas, defendeu, sábado, o ministro do Comércio e Indústria da África do Sul, Ebrahim Patel.
O governante sul-africano revelou, também, que os seus homólogos da África subsaariana e os representantes comerciais dos EUA alcançaram um entendimento para que o programa comercial de exportação facilite o comércio de pequenas empresas.
“Mas fomos claros que não queremos que o AGOA seja reescrito, não pretendemos que seja desmantelado e que se proceda a uma revisão completa, procuramos pequenos ajustes”, salientou, citado pela Lusa, no encerramento do 20.º Fórum anual da Lei de Crescimento e Oportunidades para África (African Growth and Opportunity Act, AGOA), em Joanesburgo, a capital económica da África do Sul.
O pacto comercial dos EUA, criado em Maio de 2000, concede aos países africanos elegíveis isenção de impostos sobre cerca de 6.900 produtos para exportação para os EUA.
Dos 54 países de África, pelo menos 35 exportam actualmente para os Estados Unidos ao abrigo deste programa, que foi renovado em 2015 e expira em Setembro de 2025.
Entre os países elegíveis figuram os lusófonos Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe.