Revista nigeriana coloca Angola como um dos 5 países africanos a capitalizar investimentos privados em 2024

Angola, Senegal, África do Sul, Costa do Marfim e Namíbia são os cinco países africanos que, segundo a revista nigeriana “Business Day” vão capitalizar grande parte dos investimentos no sector energético no presente ano.

A revista considera que África está prestes a transformar for- temente o seu sector energético, tendo e conta a crescente procura global e uma carteira de recursos largamente inexplorada.

De acordo com A “Business Day”, os investidores estrangeiros estão ansiosos por capitalizar cadeias de abastecimento diversificadas, enquanto os esforços dos governos africanos para reforçar a industrialização e o crescimento económico estão a desbloquear uma nova gama de oportunidades tanto para os financiadores como para os promotores de projectos.

Com esta tendência, vários mercados destacam-se como destinos promissores de investimento em 2024, com Angola, Senegal, África do Sul, Costa do Marfim e a Namíbia na linha da frente.

A revista destaca que o portfólio energético diversificado e esforços nacionais para se tornar um fornecedor regional, colocam Angola como um destino de investimento altamente estratégico em 2024. Sublinha que os esforços para impulsionar a produção de hidro- carbonetos através de projectos como o “Begonia” da TotalEnergies – o desenvolvimento do Angola LNG – e o desenvolvimento do Campo Petrolífero de Agogo, bem como o avanço da capacidade de refinação através da construção de três novas instalações, reafirmam o plano de desenvolvimento a longo prazo e o potencial de investimento do país.

A revista ressalta ainda que com a aposta angolana em energias renováveis, o país está pronto para capitalizar recursos inexplorados e está a convidar promotores e intervenientes poderosos a investir nesta indústria. Além disso, sublinha a revista, o programa de privatizações levado a cabo pelo Executivo angolano constitui uma iniciativa crucial que impulsionará os investimentos privados e estrangeiros em toda a economia.