Mais de 200 personalidades confirmam presença no primeiro fórum do Okavango

Mais de 200 personalidades, entre empresários, investidores, economistas, turistas, vindos de várias partes do mundo confirmaram presença no primeiro Fórum de Investidores para a Região Angolana do Okavango, que arranca no dia 17, em Menongue, a capital do Cuando Cubango, e prolongar-se-á até segunda-feira, 22.

Em declarações ao Jornal de Angola, Rui Lisboa, o presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional para a Gestão da Região Angolana do Okavango (ANAGERO), instituição organizadora do evento, notou que o primeiro fórum “representa um marco importante para atracção de potenciais investidores para a região angolana do Okavango e o pleno aproveitamento das grandes potencialidades que existem na localidade”.

Lisboa explicou que com a realização do certame “será acrescida a contribuição do turismo no processo de diversificação da economia nacional e um impacto positivo para as comunidades locais em termos de criação de emprego direito”.

Rui Lisboa, que gosta de fazer uma defesa apaixonada da região angolana do Okavango detalhando o vasto território de mais de 367.986 quilómetros quadrados, ao qual comporta parcelas territoriais de seis províncias (nomeadamente do Huambo, Bié, Moxico, Huila, Cunene e Cuando Cubango), desde as nascentes até a região transfronteiriça acentuou ser importante “trabalhar-se numa perspectiva integrada de protecção e o aproveitamento sustentável da região”.

O responsável, referiu de seguida, à necessidade de agregar aos recursos, todas as facilidades e serviços que permitem aos investidores e turistas” ter acesso as referidas áreas e desfrutar dos grandes atractivos que a região angolana do Okavango oferece”.

“A região possui uma abundância de recursos turísticos, caracterizada por paisagens deslumbrantes bem preservadas. Além disso, a biodiversidade de alta qualidade e a riqueza cultural e histórica permitem oferecer uma ampla diversidade de produtos turísticos”, descreveu o presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional para a Gestão da Região Angolana do Okavango.

Cinco dias de actividade

O programa de cinco dias vai abranger conferências, espectáculos, visitas guiadas e outras intervenções.

De acordo com a organização, está prevista a apresentação de temas relacionados com o “Programa de Ecoturismo nas áreas de Conservação”, “Mecanismo de Apoio a Investidores e Incentivos” e “Facilidades Fiscais para Investir na Região Angolana do Okavango”. Além disso, será abordado o papel dos bancos no financiamento de projectos privados na Região, bem como a política migratória de Angola. Serão ainda apresentados o guia do investidor para a região angolana do Okavango e o projecto Lisima Lia Mwono.

“As Oportunidades de Negócios no Pólo de Desenvolvimento Turístico da Bacia do Okavango”, bem como “O Turismo Transfronteiriço no Projecto Okavango/Zambeze”, “O Desenvolvimento do Turismo nos Países Vizinhos e a Experiência de Empresários da Namíbia e do Botswana” também constam da agenda de debates da cerimómia.

Nos dias seguintes, de 18 a 22 deste mês, os potenciais investidores e turistas farão uma viagem de mais de mil quilómetros de estrada, para conhecerem as zonas turísticas da região angolana do Okavango, nomeadamente nos municípios de Cuangar, Calai, Dirico e Rivungo.

Além disso, os participantes receberão um vídeo ilustrativo sobre as potencialidades da região do Okavango no país, bem como licenças e assinaturas de memorandos de entendimento com os investidores do Instituto de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas (FAA), organização Makoquelu e a Câmara de Comércio Angola – Reino Unido.