União Africana apela ao fim do conflito entre Hamas e israelitas

O presidente da comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, apelou ao fim do conflito entre Israel e o grupo palestiniano Hamas, que causou centenas de mortos desde sábado, avançou a imprensa internacional.

No comunicado publicado no X (antigo Twitter), “o presidente apela igualmente à comunidade internacional, e às grandes potências mundiais em particular, para que assumam as suas responsabilidades para impor a paz e garantir os direitos dos dois povos”.

O Hamas atacou Israel de surpresa na manhã de sábado, disparando milhares de foguetes a partir da Faixa de Gaza, território palestiniano sob o seu controlo, e infiltrando centenas de combatentes em território israelita, onde também capturou civis e soldados. O Exército israelita efetuou de imediato ataques aéreos de retaliação, avançou o Notícias ao Minuto.

Um balanço da situação indicava hoje que mais de 300 cidadãos israelitas morreram na ofensiva do Hamas, enquanto cerca de 1.600 ficaram feridos, segundo meios de comunicação israelitas, que citam fontes médicas.

O número de vítimas mortais deverá aumentar nas próximas horas, dada a gravidade de alguns feridos, indicaram as mesmas fontes.

Moussa Faki Mahamat pediu às duas partes para que “regressem, sem condições prévias, à mesa de negociações”, sublinhando que  “a negação dos direitos fundamentais do povo palestiniano, em particular o de um Estado independente e soberano, é a principal causa da tensão israelo-palestiniana em curso”.

Do lado palestiniano, morreram pelo menos 232 pessoas e 1.700 ficaram feridas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, território controlado pelo Hamas desde 2007.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou no sábado que o exército vai utilizar “toda a sua potência” para “destruir as capacidades” do movimento islâmico palestiniano Hamas e pediu à população para abandonar a Faixa de Gaza