O Executivo angolano vai criar, por meio de decreto a ser aprovado, uma base legal de apoio às startups que as permitirá trazer maior abrangência, aplicabilidade e flexibilidade com vista a operar no mercado nacional e internacional. A intenção foi detalhada ontem , 20 , pelo secretário de Estado para a Economia, Ivan Marques dos Santos, no habitual briefing semanal do sector. O aumento do valor do ecossistema angolano e a criação das mesmas fazem parte também do pacote anunciado que inclui ainda, a realização de network.
Ivan Marques dos Santos assegurou, mais adiante, que o Ministério da Economia e Planeamento já se encontra a trabalhar na implementação do referido documento que, segundo o secretário de Estado vai também, além dos apoios supracitados possibilitar o total funcionamento da classe.
Segundo o secretário de Estado da Economia, o documento em curso é um trabalho inclusivo que será gizado por uma Comissão Multissectorial, composta por , entre outras instituições, pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Ministério do Ensino Superior , Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social e Ministério das Finanças.
Não é tudo. O processo tem ainda outros parceiros internacionais, nomeadamente o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento ( PNUD), a International Finance Corporation (IFC), com ao quais o Governo angolano assinaram durante a realização da 2ª Edição do “Angola Startup Summit” um Acordo de Cooperação que visa capitalizar o programa de incubação das startups no sentido de canalizar apoios aos potenciais projectos que se encontram em fase de estágio, mas, entretanto, com dificuldades de progressão a partir da sua criação.
“Já há uma equipa técnica a trabalhar no processo, porque é nosso desejo ter este documento pronto o mais rápido possível”, concluiu o secretário de Estado da Economia.
Questionado sobre as dificuldades de acesso a financiamento apresentadas no sector da banca nacional, o secretário de Estado não demorou a responder:”Estamos conscientes , que é difícil as startups conseguirem financiamento”, avançou. E acrescentou: “Com este quadro legal em curso vai ficar mais facilitado a vida da classe beneficiada dos programas do Executivo “, anotou,
Entretanto, apenas um total de 150 startups estão inscritas na Base de Dados do Instituto de Apoio às Micro Pequenas e Médias Empresas.