O ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos Alberto dos Santos, garantiu, sábado, estarem em curso várias obras para melhorar as vias de acesso ao Novo Aeroporto Internacional de Luanda Dr. António Agostinho Neto, no município de Icolo e Bengo, cuja primeira fase conclusiva está prevista para Outubro.

Em reacção às orientações deixadas pelo Presidente da República, que recomendava a conclusão das vias de acesso na penúltima visita à nova estrutura aeroportuária, Carlos dos Santos disse que foram redefinidas intervenções de curto, médio e longo prazos.

A curto prazo disse tratarem-se de intervenções que vão melhorar e descongestionar quatro vias principais, pelo menos até Outubro deste ano. O ministro referia-se à Estrada Nacional 230, vulgo estrada de Catete, a Avenida Fidel Castro (Via Expressa), a Kima Kienda e o troço do Zango.

Relativamente à Estrada Nacional 230, disse que  estão a ser feitas algumas baias (pequenos espaços para estacionamento) para impedir que os automobilistas estacionem na via principal. “Quem vem do centro de Luanda para Icolo e Bengo  consegue ver do lado direito algumas baías que impossibilitam os automobilistas pararem na via principal, obrigando-os a fazer paragens nestas baias”, indicou.

Em declarações ao Jornal de Angola, depois de o Presidente da República ter efectuado uma longa visita guiada para constatar a evolução das obras do Novo Aeroporto Internacional de Luanda, o ministro disse que as baias vão conferir maior fluidez ao tráfego. Ainda na Estrada Nacional (EN) 230, algumas obras de melhorias, como retornos e drenagens, estão a ser feitas, de modo que não haja qualquer impacto no tempo de chuva.

Sobre o viaduto logo à entrada da nova infra-estrutura aeroportuária, Carlos dos Santos disse tratar-se de um trabalho muito grande e espera-se, igualmente, que os acessos sejam concluídos em Outubro, para tornar o tráfego mais rápido.

O segundo ponto constante do cronograma é a avenida Fidel de Castro, um acesso principal, onde estão a ser feitos trabalhos de melhoria dos retornos e das valas de drenagem, sinalização na vertical e horizontal, bem como iluminação pública, com o propósito de tornar o tráfego mais fluído.

O terceiro é a Kima Kienda, uma importante via alternativa para tirar o tráfego da zona central, a partir do Porto e da Baixa de Luanda, alargar os acessos pela Estrada Nacional 100 e derivados, permitindo que se chegue ao Novo Aeroporto Dr. António Agostinho Neto mais facilmente.

O último troço, do Zango, conta actualmente com uma única entrada e saída neste momento. Mas, a partir da Centralidade do Zango 8.000, está a ser criado um acesso directo que vai fazer a intercessão com a Fidel Castro, informou o ministro das Obras Públicas, Urbanimo e Habitação. Carlos dos Santos disse ser ainda pretensão do Ministério melhorar o tráfego através da reparação dos pavimentos em todas as vias que concorrem para o bom acesso ao Novo Aeroporto, como são os casos das avenidas Pedro de Castro Van-Dúnem “Loy”, 21 de Janeiro, Samba e Futungo. Segundo o governante, estes trabalhos vão permitir escoar melhor o tráfego e permitir que se chegue mais cedo ao Novo Aeroporto.

O ministro disse existirem, ainda, acções de médio e longo prazo. A principal e que está a ser analisada tem a ver com a necessidade de alargamento de mais duas ou três vias alternativas para o Zango, cujo projecto de estudo está a ser feito em conjunto com o Governo Provincial de Luanda.

Um outro ponto que também deve merecer a atenção do Executivo, salientou, é o que vem da avenida Pedro de Castro Van-Dúnem “Loy”, do Golfe para a Shoprite Palanca e a zona do Kimbango, onde vai ser aberto um acesso directo que vai fazer a intercessão, mais lá à frente, na zona da Suave, e finalizar na EN 230.

“Pensamos nós que esse trabalho vai melhorar os acessos e garantir menos constrangimentos para se chegar ao Novo Aeroporto Internacional. E esperamos também mexer nas pedonais para melhorar o tráfego a nível de Luanda, criando menos constrangimentos a quem sai dos vários pontos para chegar ao Novo Aeroporto de Luanda”, garantiu.