O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social orientou os adidos de imprensa e os directores dos Gabinetes de Comunicação Institucional (GCII) a mostrarem a imagem de Angola no exterior, para a atracção de investimentos, sobretudo nos segmentos cultural e turístico, “conhecida como a indústria da paz”.
Em jeito de balanço do encontro metodológico alargado da Comunicação Institucional do Executivo, Mário Oliveira disse, a propósito, que “o desafio é que Angola seja conhecida em toda a sua plenitude”.
Sobre o lema do encontro “Trabalhar mais e Comunicar Melhor”, tal como comunicar é governar e governar é comunicar, o ministro Mário Oliveira considerou os pressupostos ferramentas importantes para que os angolanos e o mundo conheçam o país que está a ser construído e os progressos alcançados nos mais variados sectores, com realce para o económico e social.
“O mundo precisa conhecer os esforços que Angola, através do Presidente da República, João Lourenço, tem feito nesta matéria”, disse, adiantando que “é preciso mostrar o progresso social e económico que o país está a registar”.
Referiu, a propósito, “precisamos ouvir os nossos concidadãos onde quer que eles estejam,precisamos aproximar os angolanos que estão na diáspora do país e fazer com que juntos sejamos poucos para a construção desta grande Nação”, assinalou.
Trabalhar mais e comunicar melhor, acrescentou Mário Oliveira, é importante para que o mundo conheça as contribuições que o Chefe de Estado, João Lourenço, tem dado em prol da paz ao nível do continente, particularmente, tal como a sua classificação Campeão da Paz pela União Africana.
No final do encontro metodológico, que decorreu no Instituto Superior para as Tecnologias de Informação e Comunicação (ISUTIC) e juntou adidos de imprensa, directores de Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa (GCII) e de departamentos ministeriais e empresas públicas estratégicas, o ministro Mário Oliveira sublinhou “hoje em dia as ferramentas tradicionais de comunicação começam a ficar cada vez mais em desuso”. Nisto, as telecomunicações e as tecnologias de informação desempenham um papel muito importante naquilo que é o exercício da comunicação, referiu.
“Hoje a Internet está disponível, é importante que sejamos autodidatas e coloquemos o conhecimento ao serviço da Nação, pois o conhecimento só tem valor quando é partilhado e colocado ao serviço da sociedade e da Nação. Só assim é que nos podemos orgulhar do conhecimento que temos, de outra forma não nos vai servir para nada”.
O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social chamou atenção aos adidos para o uso correcto dos símbolos nacionais e logomarca do Governo. Sobre o tema que mereceu um esclarecimento do ex- Vice-Presidente da República no primeiro dia de trabalho, Mário Oliveira sublinhou ” onde quer que estejam, o vermelho, preto e o amarelo, tal como a catana, a roda dentada e a estrela devem ser mostradas e representar de facto aquilo que é o país e mostrar Angola em todos os cantos do mundo para nos orgulharmos”, disse.
“Orgulhemo-nos deste nosso país, de sermos filhos desta terra, e esse sentimento tem que ser transmitido em todos os cantos do mundo e onde quer que passemos a nossa Bandeira e os nossos símbolos devem ser respeitados”, concluiu, exaltando o patriotismo.
Proposta da Estratégia de Comunicação Institucional
A proposta da Estratégia da Comunicação Institucional do Executivo 2023-2027, apresentada durante o encontro metodológico, para recolha de subsídios para atender as necessidades, expectativas e interesses da Comunicação Institucional, é o documento orientador de toda a comunicação do Governo e o suporte do trabalho que será feito.
O Documento foi desenhado com base no lema “trabalhar mais e comunicar melhor”, lançado pelo Presidente da República João Lourenço. O Projecto corporiza a visão e o objectivo do Executivo, segundo a qual “só com uma comunicação institucional estratégica, planificada, harmonizada e concertada, que atenda a um ecossistema de comunicação abrangente e diversificado, se pode alcançar resultados positivos da reputação e imagem do Executivo
A Estratégia da Comunicação Institucional foi pensada e desenvolvida para ser operacionalizada de forma harmoniosa, com o concurso das mais variadas instituições públicas, disse, referindo-se aos departamentos ministeriais, governos provinciais, missões diplomáticas, instituições públicas estratégicas, além de outros organismos que integram o ecossistema da comunicação em Angola.
Ao apresentar a proposta da Estratégia, o secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas, disse que a proposta comporta também, entre outras acções, a narrativa da Comunicação Política e Estratégica, a gestão da imagem da reputação do Executivo, eventos regionais e internacionais, serviços de gestão, monitorização e comunicação digital, comunicação de crise e o Plano de Media Training para governantes e servidores.
O Instrumento suporta na sua estruturação, o enquadramento estratégico, justificativas, objectivos gerais e específicos, os princípios e valores, a entidade e a matriz da estratégia de comunicação, a estrutura, o ecossistema, o público-alvo, a mensagem chave, modelo organizacional, actividades de comunicação, formação e treinamento, comunicação digital e comunicação de crise.
Entre as várias temáticas em torno da proposta, destacou essencialmente a comunicação de crise e a comunicação política ou estratégica.
A nível do enquadramento, disse, destaca-se a tarefa da Comunicação Institucional que constitui uma ferramenta estratégica de apoio à gestão da “coisa pública”, com impacto directo na criação do estado de opinião positivo e favorável à imagem de marca e reputação do Executivo em Angola e no exterior do país. “Esta proposta apresentada está dimensionada para a Comunicação Institucional interna e para o exterior do país. Para eficácia e alcance de melhores resultados, deve o Executivo apresentar aqui, um conjunto de tarefas, acções, tácticas de comunicação política e estratégica alinhadas a todas as áreas do ecossistema de Comunicação do Estado”, ressaltou.
Quanto ao capítulo das Justificativas, realçou a essência e o apanágio de que melhor planificar, melhor organizar em articulação e harmonização de governar é transformar. Mas, aponta, nem sempre aquilo que é dito e feito é o que o cidadão entende. Por isso, acrescentou que as acções e decisões governamentais devem ser explicadas para serem percebidas pela maioria da população, estabelecendo, assim, pólos de motivação e satisfação, desfazendo sobretudo equívocos e atenuando os pontos de tensão e ruído.