PR zambiano inteira-se da construção da Refinaria do Lobito

Lobito – O Presidente zambiano, Hakainde Hichilema, recebeu, esta quinta-feira, em Benguela, explicações sobre o processo de construção da Refinaria do Lobito, assumido pela Sociedade Nacional de Combustíveis (SONANGOL), até encontrar novos parceiros, soube a ANGOP.

Hakainde Hichilema e a sua delegação acompanharam atentamente as informações sobre os estágios de construção, bem como as infra-estruturas de apoio já existentes, apresentadas pelo coordenador do projecto, Guiomar Correia.

Na ocasião, o Presidente do Conselho de Administração da SONANGOL, Sebastião Gaspar Martins, afirmou que nesta fase a companhia está a pôr em andamento os trabalhos preliminares que permitam que o que  já foi feito não deixe de ser utilizado.

“Estamos a conduzir o trabalho de engenharia nos Estados Unidos da América, com a empresa KBL (que deu início aos trabalhos), para no final de Janeiro, princípios de Fevereiro, ter uma ideia do real valor da Refinaria”, esclareceu.

O PCA estimou que toda a engenharia de base ficará concluída entre Abril e Maio de 2003 e a partir daí, dar continuidade ao lançamento ou identificação de parceiros que queiram se juntar à SONANGOL, na continuidade dos investimentos.

”Estamos a prever que em 2026 tenhamos esse projecto em condições de poder começar a processar os 200 mil barris por dia”, vaticinou.

Por outro lado, o Ministro  dos  Recursos Naturais, Petróleo e Gás, Ventura de Azevedo, agradeceu a presença do Presidente Hakainde Hichilema e o interesse da Zâmbia em querer fazer parte do projecto.

Garantiu que Angola está a seguir todas as regras essenciais, com padrões de qualidade e com custos que sejam reconhecidos internacionalmente.

A Refinaria do Lobito, também conhecida como SONAREF, está localizada a 35 quilómetros a noroeste da cidade de Benguela e a cinco quilómetros do Lobito. Tem uma área de cobertura de três mil e 800 hectares e foi concebida para produzir 200 mil barris de petróleo por dia.

Estarão disponíveis naquela unidade fabril, oito mil postos de trabalhos directos e indirectos, segundo cálculos da SONANGOL.