Volume de turistas pode atingir 65 por cento este ano

A Organização Mundial do Turismo (OMT) espera que o ano 2022 recupere 65 por cento do volume de turistas pré-pandemia, de acordo com os cenários iniciais da organização.

A OMT baseia as suas estimativas nos resultados até Setembro, período em que o turismo internacional continuou a mostrar fortes sinais de recuperação, atingindo 63 por cento do volume de chegadas registadas no mesmo período antes da pandemia.

Depois de contar, entre Janeiro e Setembro, 700 milhões de turistas internacionais no mundo, mais 133 por cento do que em 2021, as previsões para o resto do ano são “cautelosamente optimistas” e apontam para a possibilidade de melhorar ligeiramente o resultado final.

A organização salienta entre Julho e Setembro, no hemisfério norte houve 340 milhões de viagens internacionais, quase 50 por cento do total para os nove meses.

Chegadas mensais

Analisando também as chegadas mensais, verifica-se que desde Janeiro, com menos 64 por cento de turistas do que no mesmo mês de 2019, o declínio percentual tem vindo a diminuir, para se situar em menos 27 por cento de viajantes em Setembro em comparação com o volume de chegadas de há três anos.

Esta evolução confirma a recuperação das viagens internacionais ao longo do ano, durante o qual as despesas de turismo têm vindo a aumentar, mas também os desafios que o sector enfrenta.

Segundo a OMT, o ambiente económico difícil, incluindo a inflação persistentemente elevada e o aumento dos preços da energia, exacerbado pela ofensiva da Rússia na Ucrânia, poderia pesar no ritmo da recuperação no quarto trimestre e em 2023.

Apesar dos crescentes desafios que apontam para uma moderação no ritmo de recuperação, as receitas do turismo poderão situar-se entre 1,2 biliões de dólares e 1,3 biliões de dólares até ao final de 2022, um aumento de entre 60 por cento e 70 em relação ao ano anterior.

Contudo, em comparação com 1,8 biliões de dólares em 2019, representa uma recuperação de entre 70 por cento e 80 dos níveis alcançados antes da pandemia.

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