O Chefe de Estado, João Lourenço, apelou, segunda-feira, em Luanda, ser urgente que se calem as armas e “se dê lugar à diplomacia”, para que se salvem as vidas dos civis, de crianças, mulheres e velhos e se evite uma catástrofe humanitária nesses conflitos.
O estadista angolano falava na abertura da 147.ª Assembleia-Geral da União Interparlamentar (UIP) que iniciou, hoje, na Baía de Luanda, com a presença de mais de mil delegados de todo o mundo.
“No caso concreto do conflito israelo-palestino, os líderes mundiais vêm se desdobrando em esforços diplomáticos para que o direito humanitário seja respeitado, para que sejam poupados os hospitais, os campos de refugiados, as áreas residenciais, para que não sejam negados às populações os mais elementares direitos do cidadão mesmo em situação de guerra, como o acesso à água, aos alimentos e à assistência médica”, indicou João Lourenço.
Angola é o primeiro país em África de expressão portuguesa a acolher uma assembleia-geral da UIP.