Angola pretende estabilizar a produção em torno de 1,3 milhão de barris por dia (bpd), nos próximos três anos, segundo as pesquisas da consultora africana de energia.
De acordo com a consultora, o país tem uma produção de petróleo bruto em ascensão – aumentando mais de 580 mil barris mês, de Dezembro de 2022 a Janeiro de 2023.
A fonte assegura que, o produtor da África Austral tem vários projectos notáveis de Exploração e Pesquisa (E&P) que estão em andamento e aguardam a Decisão Final de Investimento (FID), que servirá para maximizar os recursos de hidrocarbonetos existentes, optimizar as instalações existentes a infra-estrutura submarina e permitir reduções de custos.
Trata-se dos projectos de desenvolvimento Q&M Projecto de Gás, do Campo Petrolífero Agogo, do Campo Begônia , do CLOV Fase 3 e do Cameia-Golfinho. Esses cinco projecto trarão um grande impacto positivo na indústria energética no pais nos próximos anos.
Assim, num esforço para acompanhar a exploração e monetização do upstreamgás, sustenta a consultora, o Consórcio Novo Gás (NGC) de Angola – composto pela Chevron, Azule Energy, TotalEnergies e Sonangol – chegou ao FID no projecto de gás Quiluma e Maboqueiro (Q&M) em Agosto passado, junto com a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG). O projecto consiste em duas plataformas de cabeça de poço offshore.
Uma planta de processamento de gás em terra e outra de conexão com a planta de Angola LNG. E até agora o projecto já concedeu contratos à Saipem para a planta em terra e plataforma de Quiluma, a JV Gruppo Antonini/Proger/Kerry Logística para a plataforma Maboqueiro e a Baker Huges para o fornecimento de turbo compressores.
Enfatiza que o primeiro gás–planeado para 2026 terá um papel crítico no avanço da agenda centrada no gás de Angola na sua exploração e no desenvolvimento de gás não associado.
Dados referente ao mês de Abril confirmam a reversão da tendência de declínio com uma clara subida da produção petrolífera angolana para acima do milhão de barris/dia.