As empresas como a Sonangol, Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) são apontadas como fundamentais para o crescimento económico do pais, actuando como actores para o aumento do Produto Interno Bruto, na criação de empregos e de serviços essenciais aos cidadãos.
Segundo a plataforma de investimento no sector de energia no continente, o crescimento sem precedentes que o país tem vindo a registar no sector de energia, com a participação do sector privado, estão prestes a oferecer oportunidades para investidores e desenvolvedores de projectos no país.
A plataforma aponta a Sonangol como uma das maiores empresas de África na produção de petróleo.
Afirma que, sendo a pedra angular do sucesso económico, é a licenciada exclusiva para a exploração de petróleo e gás no país e desempenha um papel decisivo na monetização das reservas de gás natural, garantindo o abastecimento de energia no mercado regional.
Por meio das suas parcerias estratégicas, diz que a petrolífera tem se mostrado essencial para o desenvolvimento de uma economia sustentável por meio da introdução de incentivos fiscais, abertura de rodadas de licenciamento e implementação de reformas regulatórias.
Já a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), criada em 2019, surge para garantir uma coordenação política eficaz e melhorar as condições para as actividades de investimento privado na indústria petrolífera nacional.
É responsável pela negociação de novos acordos e pela organização de concursos com diversos intervenientes nos blocos de petróleo e gás, através do desenvolvimento das actividades de exploração.
No âmbito dos esforços da ANPG para licitar mais de 50 blocos entre 2019 e 2025, a concessionária anunciou que vai lançar um concurso para a exploração de bacias terrestres nas bacias do Baixo Congo e do Kwanza, em Angola.
O concurso está previsto para o final de Setembro do ano em curso e estará aberto a entidades nacionais e estrangeiras.
No que se refere à Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE), a entidade diz que sendo a electricidade considerada uma componente crítica para o desenvolvimento socioeconómico do país, um ambicioso projecto de interligação prevê a ligação de três redes eléctricas regionais.
Trata-se das redes norte, centro e sul, para criar uma rede nacional com níveis de tensão mais elevados.
O projecto será supervisionado pela ENDE e pelo Ministério de Energia e Águas e resultará num aumento do número de subestações e de uma linha de transmissão interligada de 16.359 quilómetros que apoiará a electrificação rural e urbana.