Seul (Do enviado especial) – A Sonangol esclareceu, este domingo, em Seul, Coreia do Sul, que o novo navio servirá apenas para transportar petróleo bruto.

O presidente da Sonangol Marine Service, João Almeida, afirmou que não se deve confundir petróleo bruto dos seus derivados, frisando que a empresa deixará de fretar navios para atender os seus objectivos neste segmento.

Segundo João Almeida, trata-se de  um petroleiro que aumenta a frota, que sai de 9 para 10 navios.

João Almeida avançou que, até ao final do ano, a frota poderá contar com mais um navio, quando tiver a posse do segundo, também a ser construido pela empresa Hyundai Sambo Heavy Industriese.

“É um petroleiro que corresponde as necessidades de transporte da Sonangol e que está ao nível dos petroleiros de maior qualidade a navegar nas águas ou nos oceanos mundiais”, asseverou.

Conforme o responsável, é mais um navio que aumenta a capacidade de transporte da Sonangol para atender melhor as necessidades de mercado. 

O navio petroleiro  tem capacidade de transportar 1 milhão de barris e está projectado para um tempo de vida útil de 20 anos.

Elucidou que não existe parceria com nenhuma empresa americana, mas sim sueca, no domínio da gestão comercial, voltada para 50 por cento para cada uma.

Assegurou que a empresa angolana  é a gestora comercial do navio, prestando serviços não só em termos de shipping (transporte marítimo) para o grupo Sonangol, mas para todas empresas a nível internacional. 

Na cidade de Mokpo,  já está  uma delegação do Ministério dos Petróleos, com destaque para o secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, técnicos do  Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE), Presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Gaspar Martins, entidades religiosas, músicos, entre outras entidades ligadas aos sectores dos petróleos.

A Sonangol é uma petrolífera angolana fundada em 1976.