Juventude angolana chamada a seguir exemplo dos Heróis do 4 de Fevereiro

O ministro do Interior, Eugénio Laborinho, apelou, este sábado, à juventude angolana a seguir o exemplo de bravura dos Heróis do 4 de Fevereiro de 1961, quando falava na cerimónia de comemoração do dia do Início da Luta Armada de Libertação Nacional, no Marco Histórico erguido no município do Cazenga, em Luanda.

Eugénio Laborinho disse que apesar de haver dificuldades para a juventude, o Executivo está a trabalhar no sentido de criar mais postos de trabalho para os jovens. “O exemplo dos Heróis do 4 de Fevereiro deve ser seguido pela nossa juventude. Sabemos das dificuldades por que passa essa franja da sociedade, por isso, o Executivo está a fazer tudo para que a juventude tenha emprego de qualidade e o Chefe de Estado está empenhado neste grande esforço, bem como no combate à corrupção e ao nepotismo, o que tem merecido reconhecimento a nível da região”, disse.

O ministro do Interior sublinhou a necessidade da juventude continuar a primar pela paz. Em breves palavras, Eugénio Laborinho disse que o país está em paz, na fase da reconstrução e desenvolvimento nacional, e apelou à unidade de todas as forças vivas da Nação.

As comemorações do 4 de Fevereiro, em Luanda, ficaram marcadas pelo içar da Bandeira Monumento, no Museu Nacional de História Militar, e por um acto cultural no Marco Histórico do Cazenga.

O ministro do Interior, Eugénio Laborinho, presidiu às cerimónias, testemunhadas pelo governador de Luanda, Manuel Homem, e pelos ministros da Educação, Luísa Grilo, Juventude e Desportos, Palmira Barbosa, da Indústria e Comércio, Victor Fernandes, e o administrador municipal do Cazenga, Tomás Bica.

As cerimónias iniciaram logo pela manhã, no Museu Nacional de História Militar, com a entoação do Hino Nacional e do içar da Bandeira Monumento, sob o som da Banda de Música das Forças Armadas Angolanas.

Foram cerca de 4 minutos necessários para que um grupo de militares colocassem no topo do mastro a gigantesca Bandeira Nacional, que simboliza o erguer de uma nova nação, nascida a 11 de Novembro de 1975, data da proclamação da Independência Nacional. A cerimónia foi testemunhada, também, por altas patentes militares e da Polícia Nacional, tendo, depois, a caravana seguido para o Marco Histórico, no município do Cazenga.

À chegada ao Marco Histórico do Cazenga, Eugénio Laborinho depositou uma cora de flores defronte ao monumento dos Heróis de 4 de Fevereiro. A delegação chefiada pelo ministro do Interior visitou uma exposição fotográfica que narra a história da Luta de Libertação Nacional, com imagens e textos que contam o percurso que os nacionalistas fizeram para que Angola fosse hoje um país independente. A cerimónia prosseguiu com a parte cultural onde se destacou a entoação de músicas de intervenção e também o recitar de poesias.