Luanda – Angola registou, nas últimas 24 horas, 32 novos casos positivos, com sete pacientes recuperados e nenhum óbito.
Segundo os dados divulgados hoje, quarta-feira, pelo secretário da Estado para a Saúde Pública, Carlos Pinto, dos casos diagnosticados 22 foram em Luanda, 8 na Huíla, 1 em Cabinda e 1 na Lunda Norte, com idades compreendidas entre 9 e 61 anos, sendo 17 homens e 15 mulheres.
Até hoje, Angola registou 104.454 casos confirmados, 102.287 recuperados, 1.922 óbitos e 215 activos (53 sintomáticos e 162 assintomáticos), destacando que diariamente são registados casos de Covid-19.
As províncias com maior número de casos, depois de Luanda, são Huambo, Cabinda, Benguela, Huíla e Zaire, enquanto Bengo foi a que menos número de casos registou.
A distribuição dos casos acumulados por grupo de idade mantém-se inalterada, com o grupo dos 30 aos 39 anos a concentrar o maior número de infectados (cerca de 26%). O sexo masculino é o mais afectado com 58%.
Relativamente a testes rápidos (antigénio) foram processados 357 sendo 22 positivas e 355 negativas, sendo que o cumulativo de amostras processadas é de 3.032.670.
Fez saber que desde Agosto até a presente data têm ocorrido pequenos surtos. Depois do número de casos acumulados ter baixado de Agosto para Setembro de 537 para 191 voltou a aumentar no mês de Outubro para 754, ou seja, quase quatro vezes mais do que no mês anterior.
De 1 a 14 deste mês, foram registados 368 casos em Angola, dos quais 310 em Luanda, que acredita estar relacionado com a flexibilização do uso das máscaras e fraca adesão à vacinação.
Informou que o surto ocorrido, entre Maio e Julho do corrente ano, causou a morte de 17 pessoas. Nos meses de Agosto e Setembro, não ocorreu qualquer óbito.
As mortes por COVID-19 caracterizam-se pelo facto de aumentarem com a idade, sendo os homens os mais afectados. O grupo etário mais afectado é o dos maiores de 60 anos de idade com mais de um quarto do total de óbitos. O sexo masculino foi o mais atingido com 62% do total dos óbitos ocorridos.
Apelou à população para continuar a fazer a higienização das mãos (lavar com água e sabão ou álcool gel), aderir a vacinação.
“Os que fizeram a primeira dose devem fazer a segunda dose. Os que têm duas doses façam a terceira dose e os que fizeram a terceira dose façam o reforço, pois a vacina é a melhor estratégia para prevenir a COVID-19”, finalizou.