Angola lidera comité “Ad-hoc” do Processo Kimberley

A República de Angola, uma das principais produtoras mundiais de diamantes vai liderar um Comité “ad-hoc” de revisão e reforma do Processo Kimberley, na sequência da sua eleição durante a 18ª reunião plenária, recentemente, realizada em Gaberone (Botswana), sob o lema “Diamantes um catalisador para a sustentabilidade e desenvolvimento”.

O encontro, com a presença de oitenta e cinco países membros do Processo Kimberley, União Europeia, indústria mineira, entidades governamentais e representantes da sociedade civil, avaliou, também, os relatórios dos grupos e comités de trabalho, destacando-se a programação de visitas e missões de avaliação do processo, bem como as estatísticas de produção e exportação dos membros da organização.

Durante a plenária, o país anfitrião passou a presidência rotativa anual do Processo Kimberley para o Zimbabwe, passando, entretanto, a albergar o seu secretariado permanente, a partir de       Janeiro próximo.

Quadros seniores integraram a delegação angolana ao encontro de Gaberone chefiada pelo coordenador nacional do Processo Kimberley, Paulo Nvika.

O Processo Kimberley foi criado para evitar a entrada no mercado de diamantes provenientes de zonas de conflito.Importância

O Presidente do Botswana Mokgweetsi Eric Keabetweane, que abriu a plenária destacou a importância do Processo Kimberley, garantido todo o apoio, já que os diamantes são o motor da economia do seu país.

“A importância dos diamantes para a agenda de desenvolvimento do Botswana é inquestionável e daí o apoio inabalável do Processo Kimberley”, referiu o Presidente.

Fonte: JA online