Angolanos nomeados aos prémios Afrimma nos Estados Unidos da América

Sete artistas nacionais e o radialista Afonso Quintas concorrem na 9ª edição do African Muzic Magazine Awards e Music Festival (Afrimma), cuja gala de divulgação dos vencedores e entrega dos troféus está agendada para o dia 19 de Novembro, na cidade de Dallas, estado do Texas, nos Estados Unidos.

Tratam-se dos músicos Edmázia Mayembe, Gerilson Insrael, Edgar Domingos, Miguel Buila, o dançarino Manuel Kanza, o grupo Wet Bad Gang, e o Dj Jeff, cuja relação dos indicados aos troféus da revista sobre a música moderna africana (Afrimma) foi tornada pública na terça-feira, pela comissão organizadora.

Segundo informações disponibilizadas na página do Afrimma, Edmázia Mayembe concorre ao troféu referente a “Melhor Artista Feminina da África Central”, Edgar Domingos e Gerilson Insrael disputam a categoria de “Melhor Cantor Lusófono”, enquanto Miguel Buila está indicado para “Melhor Gospel”. O professor Manuel Kanza e Wet Bad Gang estão indicados para “Melhor Bailarino Africano”, e Dj Jeff para Melhor Dj de África.

Além da música angolana, que volta a marcar presença de forma regular nos prémios da revista Afrimma, que distingue anualmente os africanos que mais se destacam no mercado internacional, o entretenimento nacional aparece na lista dos nomeados o radialista Afonso Quintas a concorrer como Melhor Apresentador do Ano de Rádio/TV.

O profissional da Rádio Luanda, do Grupo Rádio Nacional de Angola, disputa a mesma categoria pelo segundo ano consecutivo.

A comunidade Palop é, também, representada por nomes sonantes da música cabo-verdiana, moçambicana e são-tomense, entre os quais despontam Nelson Freitas, Mayra Andrade, Soraia Ramos, Calema, Liloca e Mr. Bow.

O festival, cujas votações estão abertas, desde terça-feira, e encerram na cerimónia de divulgação, no sítio afrimma.com, tem maioritariamente a participação de artistas da Nigéria, Tanzânia, África do Sul, e Gana, em 31 categorias e cinco regiões do continente e da diáspora africana.

O prémio decorre, este ano, sob o lema “Esta é a África”, em cerimónia presencial, no regresso aos palcos, depois de nos últimos dois anos ter sido transmitido via streaming face ao advento da Covid-19.

Numa mensagem divulgada na página oficial do Afrimma, o director executivo do prémio garante que o festival está programado para retornar com plateia, ao vivo.

Anderson Obiagwu afirma que a presente edição está definida para cimentar ainda mais o legado criado pelos vários talentosos músicos africanos e que tudo está a ser feito com determinação para que o longo percurso do festival dê continuidade na promoção e cruzamento de fronteiras com música e no apoio a todos os artistas africanos.

Segundo Anderson Obi-agwu, o Afrimma 2022 é encarado pela produção como a celebração deste tempo, a hora de África, que promete ser ainda maior do que nos anos anteriores.

“Sentimos falta de ter os shows ao vivo e ter o público torcendo para as estrelas. O mundo percebeu a beleza e a diversidade de nossos sons e o melhor que podemos fazer é distribuir mais do abundante pote de talentos à medida que cruzamos mais fronteiras com música africana. Esta é a África!”, concluiu.

Fonte: JA online