Angola mantém empenho na revitalização da CGG

Luanda – O ministro das Relações Exteriores, Téte António, manifestou, esta quinta-feira, em Luanda, o interesse de Angola em continuar a apoiar a Comissão do Golfo da Guiné (CGG), tendo em vista a revitalização da organização.

De acordo com o governante, que falava, por videoconferência, na V Sessão da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CGG, o Executivo angolano sempre depositou uma grande importância à sub-região, tendo em conta a sua localização  geoestratégica.  

Para Téte António, que falava em representação do Presidente João Lourenço, neste momento a CGG necessita de uma nova dinâmica, com foco nos desafios actuais e futuros.

V Conferência

No término da conferência, o ministro angolano disse que ficou decidido a  revisão  do tratado da CGG e a criação de uma equipa de gestão para poder acompanhar a revitalização necessária, bem como uma melhor política de comunicação.

Apontou ainda a  abertura para parceiros externos, baseando-se numa parceria de interesse dos estados membros, como uma das decisões saídas do encontro.

Deu a conhecer que a Nigéria, através do Presidente Muhammadu Buhari, cessou o seu mandato de líder da organização, passando o testemunho ao Chefe de Estado do Ghana, Nana Akufo-Addo.

Explicou ainda que os membros da Comissão Executiva cessaram funções, cabendo à Guiné Equatorial apresentar um novo secretário executivo, à Nigéria um secretário-geral-adjunto para assuntos políticos e Angola um secretário-geral-adjunto para os Recursos Naturais.

Angola continua, adiantou, a assumir o lugar de vice-presidente da organização, além de deter a sede da organização.

Ressaltou que outro desafio tem a ver com a contribuição monetária dos estados membros da organização, sublinhando que Angola tem sido, a par da Nigéria e do Ghana, um dos exemplos neste segmento.

Angola é membro fundador da  CGG, criada em 2001 que integra os Camarões, as repúblicas Democrática do Congo (RDC), do Congo,  Gabão,  Guiné Equatorial, Nigéria, Ghana  e  São Tomé e Príncipe.

Fonte: Angop