O Rwanda e a República Democrática do Congo (RDC) chegaram a acordo, segunda-feira, em Luanda, sob mediação de Angola, em implementar o Plano Harmonizado para neutralização das Forças Democraticas pela Libertação de Rwanda (FDLR).
O entendimento foi alcançado pelas partes no final da 6ª Reunião Ministerial sobre a Paz e Segurança na RDC, em que os ministros concluiram sobre a necessidade de continuar as negociações com maior brevidade sobre os aspectos ainda do projecto de Acordo.
Durante a reunião, os ministros consideraram e aprovaram o Conceito de Operações (CONOPs), peça instrumental que orientará a implementação do Plano Harmonizado para a Neutralização da FDLR e Desen- gajamento das Forças/levantamento das medidas de defesa do Rwanda.
Os participantes à reunião foram informados sobre as conclusões do Forúm Regional de alto Nível das Mulheres da Região dos Grandes Lagos realizado em Outubro com obejctivo de promover maior envolvimento das Mulheres no processo de paz em curso na Região dos Grandes Lagos.
O chefe da diplomacia angolana defendeu um diálogo aberto, fraterno e frutífero, capaz de garantir os entendimentos entre o Rwanda e a República Democrática do Congo (RDC). Téte António falava, durante a Sexta Reunião Ministerial sobre a Situação de Paz e Segurança no Leste da RDC.
A reunião, chefiada por Thérèse Kayikwamba Wagner, ministra de Estado, dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e da Francofonia da RDC, e por Olivier J.P. Nduhungirehe, ministro dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Internacional do Rwanda, foi facilitada pelo Governo de Angola, representado pelo ministro das Relações Exteriores, Téte António.
Esta Reunião Ministerial Tripartida visou analisar o Relatório dos Peritos sobre o Conceito de Operações (CONOPS) e, consequentemente, trabalhar nas questões securitárias pendentes contidas no Projecto de Acordo de Paz proposto pelo facilitador.
O Comité de Recepção integrou os embaixadores Matias Bertino Matondo, director-geral dos Serviços de Inteligência Externa da República de Angola, e Jorge Catarino Cardoso, director para África, Médio Oriente e Organizações Regionais do Ministério das Relações Exteriores.