Nações Unidas e PGR debatem branqueamento de capitais

O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (ONUDC), em parceria com o Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), promoveu esta quinta-feira, em Luanda, um workshop sobre Branqueamento de Capitais.

O encontro serviu para melhorar as competências das instituições relevantes na investigação de branqueamento de capitais associado aos crimes conexos com a migração.

A actividade integra-se, igualmente, no quadro do Projecto de Apoio ao Fortalecimento do Sistema Nacional de Confisco de Activos em Angola (PRO.REACT), financiado pela União Europeia (UE), que pretende desenvolver um sistema eficaz de combate aos fluxos financeiros ilícitos.

Segundo um comunicado da organização, consultado pelo JA Online, os movimentos migratórios são, sem dúvida, um aspecto fundamental do desenvolvimento humano. 

“As pessoas migram em busca de melhores oportunidades, segurança e um futuro para as suas famílias. No entanto, este movimento traz consigo alguns desafios e vulnerabilidades, que os criminosos podem explorar”. 

O tráfico de seres humanos, o auxílio à migração ilegal e o contrabando são actividades criminosas exploradas por grupos organizados, que procuram o lucro e exploram as vulnerabilidades dos migrantes. “E uma das ferramentas mais perigosas que utilizam para facilitar estas actividades ilegais é o branqueamento de capitais”, refere o documento.